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Entrevista (com Steven)
16/06/2011 22:27
Como foi a escolha do nome da banda? Por que BLOOD RED SHOES? Achamos que soou bem. Quase escolhemos Flesh Eating Mothers, depois de um filme que Laura-Mary viu e gostou, mas nós pensamos que Blood Red Shoes ficou um pouco menos engraçado. Você não pode saber o nosso estilo só pelo nome.
Como foi o começo da banda? Nos conhecemos na escola. Um professor colocou a gente junto em um projeto de ciências, nós tinhamos que construir um reator nuclear. Depois de nos conhecermos, vimos que temos o mesmo gosto para música e pensamos: por que não tentarmos fazer uma banda?
Quando vocês lançaram o primeiro CD, qual foi a reação de vocês? Depois do lançamento do primeiro CD, ficamos muito felizes, muito mesmo. Pois com o lançamento, conhecemos vários lugares. Fizemos turnê por toda a Europa, Escandinava e Japão - lugares onde nunca estivemos antes. Agora eu olho para trás e vejo que o album poderia ter sido melhor, mas tudo faz parte do aprendizado. Estamos alegres com o segundo album e ficaremos ainda mais com o terceiro.
O que as pessoas comentam sobre ter uma mulher no vocal? Geralmente as pessoas comentam muito sobre nossas vozes. Muitos desses comentários que eu vi diziam que nossas vozes eram diferentes, muito mesmo. Espero que isso seja verdade, pois é isso que eu penso. É bom ter essa variação e diferentes perspectivas no vocal. As partes das músicas que eu mais gosto são quando Laura-Mary canta.
Quais as bandas que mais influenciam Blood Red Shoes? Fomos influenciados por muitas coisas. Quero dizer, muitas bandas que eu posso ouvir elementos, como Pixies, Fugazi, Sonic Youth, Queens of the Stoneage e PJ Harvery. Mas também há outras coisas que nos influenciam, como eu gosto bastande de músicas dançantes, e mesmo não sendo uma banda de dance ou eletrônia, esses ritmos afetam a maneira como eu toco bateria.
Qual seria um sonho impossível que se vocês realizariam? Terminar o reator nuclear, para gerar energia suficiente para voarmos até a lua e fazer um show lá.
Qual foi o momento mais marcante da carreira para você? Ter tocado com Rage Agains The Machine em Paris. Foi um show ao ar livre e tocamos para 30 mil pessoas, a maior multidão que já tivemos. Foi um verdadeiro desafio, pois abrimos o show deles e tinhamos que agitar a multidão. Muitos deles nos odiaram, mas fomos melhor do que eu esperava.
O que a banda espera para um futuro próximo? Continuar com a banda e melhorar ao longo do tempo, pois ainda sentimos que estamos no início do nosso desenvolvimento. Temos muitas idéias, mas ainda temos muito que aprender em relação a música, como músicos (tocadores) e como escritores. Por isso só queremos tocar mais e mais, e continuar a ver o mundo através de nossa música. Queremos chegar ao ponto de termos uma variedade grande de música, onde ninguém pode acabar com a gente. Quero dizer assim, muita gente gosta de PJ Harvey, outras não. Mas ninguém pode escrever como ela. Ela é muito importante atualmente. Esse é o tipo de sucesso que queremos ter.
Fonte: Música para o Universo
Troca-Troca
15/06/2011 21:54Quem ai já pensou "E se o Steven tocasse guitarra e a Laura-Mary bateria?". Sim, é isso que acontece em "Surf Song".
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